quinta-feira, 29 de março de 2012

JOE É UM CARA DE SORTE

Por Ramon Trindade

Quando pensamos em "bárbaro", logo imaginamos um homem musculoso e cabeludo, com tanga de texugo, gritando: "POR CROM!" 
E o que vemos na primeira capa de "Joe, o Bárbaro" não é, nem de longe, parecido com isso.
É um menino magrelo com cara de assustado, que sofre de diabetes, perdeu o pai na guerra e é vítima de bullying no colégio.
Mesmo assim, Grant Morrison o escolhe para ser um herói.
Joe é um bárbaro em seu próprio mundo, aquele com o qual se depara em delírios e alucinações.
Acorda numa floresta, onde antes era seu quarto, e se depara com seus velhos conhecidos brinquedos, andando, falando e o admirando.
É uma jornada e há um vilão; os antigos desenhos de Joe viraram temíveis fantasmas assassinos e seu mundo precisa ser salvo do colossal, impiedoso e tirano Rei Morte.
Há um mundo inteiro para ser salvo, e a figura do protagonista é mirrada e desprezível.
Ainda assim, Joe é dono do mundo, então tudo o que há ali é seu. A mistura de personagens e elementos fantásticos com sci-fi faz parte do imaginário do garoto e isso está todo tempo ao redor. Desde cavaleiros com armaduras high-tech, ratos samurais e torres de magos malucos...

LEIA O RESTANTE EM: http://revistaiii.blogspot.com.br/2012/03/revista-iii-quarta-edicao.html

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